Comecei esse livro fininho na viagem para ou BH ou Curitiba em Junho de 2014, mas acabei nao lendo. Entao trouxe ele para Ingletarra e so hoje eu teminei, 17 de Outubro de 2017. Comecei a le-lo dia 13 de Outubro, pois o peguei para outra viagem, dessa vez para Paris, viagem de Eurostar que ganhei de aniversario esse ano. Pois li na ida, sexta-feira 13, e depois li na volta domingo dia 15. Foi quando o livro me fisgou, a partir dali eu ja estava intrigada para saber o que aconteceria depois e depois...
Apesar de achar que eu ja sabia o que estava acontecendo ali, eu queria saber o que de fato estava acontecendo, aquele misterio todo com dupla personalidades me intrigou. Gostei do final, foi bem coerente.
Depois li sobre o autor e vi que ele se suicidou quando tinha apenas 25 anos, e justamente no hotel que quase passamos na frente quando estavamos em Paris (eu deveria ter visto o endereco antes!).
Autores portuguese me intrigam, mas autores que se suicidam me intrigam muito mais. Quero saber o por que, quero entender o que faz uma pessoa achar que nao ha absolutamente NADA mais que a faca querer continuar a viver. Com 25 anos de idade, como e possivel fazer esse julgamento? (Apesar que os tempos eram outros, estamos falando de 1915). Ando pensando bastante sobre o assunto depois que minha queria amiga Yulia tambem decidiu ir embora. Seria uma decisao momentanea? Seria algo planejado ha tempos mas que so por algum motivo (e qual seria esse?) so agora encontrou coragem para o fazer? Nao compreendo, a vida ja e tal curta natualmente, para que apressa-la? O que pode ser TAO ruim assim para querer partir cedo? Eu tenho medo da morte, lendo Sylvia Plath foi uma abertura para eu poder ouvir e pensar mais sobre esse fato que todos nos estamos fadado. Antes, pela minha cultura brasileira, era quase que proibido falar sobre o assunto. Parece que nao se pode falar ou pensar sobre o assunto, as pessoas tem medo, como se fosse a atrair-la. Eu so tenho medo da morte em si, nao de falar sobre ela, pensar sobre ela, tentar entrar em um acordo, tentar entende-la. Por isso acho a Sylvia tao boa, ela quebra essa regra, ela fala da morte constantemente, ela a contempla. Enfim, dei uma volta e vou terminar dizendo que quero ler mais autores portugueses.
(coleção casa dos Bragas)
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