O livro é dividido em duas partes, a primeira tenta explicar academicamente quem são os cangaceiros do Nordeste, e a segunda esta dividida em capitulos, cada um contando uma passagem de rixa entre familias.
Apesar do livro ser bem pequeno e com letras grandes nao achei a leitura tao facil ou rapida, acredito que isso se da ao fato do autor ter escrito em 1917. A linguagem e arcaica e bem diferente, nao conhecia muitas das palavras usadas.
Achei a conclusao da primeira parte muito boa, vou trancrevê-la aqui.
Sendhal publicou estas palavras sobre os bandidos da Itália: "Conheço duas ou três historias de salteadores que farão estremecer, se somente se consideram as crueldades horríveis das mesmas, mas que encherão de admiração quem tiver filosofia bastante para nelas ver o gênio dessa gente e seu sangue frio". Se apreciarmos os quadrilheiros do sertão somente quanto aos crimes e toruras que praticam, deles nos afastaremos com horror, por~em se analisarmos as causas do seu viver e os motivos por que agiram, chegaremos à conclusão de que são mais dignos de admiração que de outro qualquer sentimento. Veremos que as forças maravilhosas dessa sociedade, cruel e criminosamente abandonada, estão em energia de potencial e só se manifestam no crime, porque não têm onde nem como se manifestar de outra maneira. A suas volições, os seus anseios e desejos se perdem sopitados ou extavasam para o cangaceirismo. (Pagina 76).
Tenho mais um livro do mesmo estilo desse para ler. Mas antes prometi pra mim mesma que vou ler Os Sertoes (foi citado algumas vezes nesse livro)
(Livro comprado do Prof Pereira de Cajazeiras por R$55)
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